quinta-feira, 20 de março de 2008

ESPM expõe obras dos artistas da Subterrânea









Oi pessoal!
Convido a todos para comparecer no Espaço Cultural da ESPM (Guilherme Schell, 268)
na próxima terça-feira, dia 25 de março. Os artistas do Atelier Subterrânea (Adauany Zimovski, Antônio Augusto Bueno, Gabriel Netto, Guilherme Dable, James Zortéa, Lilian Maus, Luciano Zanette e Túlio Pinto) estarão expondo os seus trabalhos . Estaremos lá recebendo a todos a partir das 19h30min.
Aguardamos vocês lá!

Mais informações: subterranea.art.br

sábado, 8 de março de 2008

Migrando para o Blogger

Hoje resolvi migrar definitivamente para o blogger, depois de problemas consecutivos com o antigo servidor. Espero dar continuidade aos rabiscos que vinha traçando desde
2005, que podem ser acessados (ou não!!!) em http://blec.lec.ufrgs.br/page/lilian.

O exercício diário tornou-se um bom vício.
Devo-lhe muito de mim.

Resolvi publicar de início um texto que produzi para a exposição Desenhos no Plural, realizada no DMAE, em Porto Alegre, do dia 4 ao dia 26 de março de 2008. A produção da mostra é de Juliana Lima, com quem mal iniciei uma parceria, mas já me encanta. Agradeço a todos que contribuíram, em especial, a cada um
dos artistas participantes.



Desenho no Plural – Exposição Coletiva

Quem de nós nunca recorreu ao desenho para expressar uma idéia, ou até mesmo para localizar-se na cidade? O desenho, que surge como a primeira forma gráfica de expressão do pensamento, ao longo de sua história, adere novos meios e formas.

Desenho é linguagem, pensamento, ação. Às vezes, ele flui num único golpe. Tão logo nasce como pensamento, escorre pelas veias, vertendo pela caneta em direção à superfície marcada.

Feito de linhas ou pontos deslocados, o desenho registra o atrito do corpo com a superfície, marca um percurso, onde a linha é o limite que poderá ainda borrar-se. Inscrita ou projetada, a linha diferencia campos, organiza o espaço e as idéias.

O desenho revela pela sombra por pertencer ao mundo das projeções. Nele lançamos nossos espíritos e também gravamos nossas memórias. Para tanto, é preciso criar estratégias e métodos. No meio do caminho, alguns projéteis são lançados e outros perdidos.

Com a linha nas mãos, Nathália García projeta/instala sua teia planificada sobre a galeria. Através de monotipias, Letícia Costa Gomes convida-nos a caminhar com os olhos em seus labirintos. Tchello d'Barros captura linhas imaginárias nas superfícies de contato do corpo. Gerson Reichert apodera-se de um convite para lançar palavras, encobrir superfícies e deslocar sentidos. Carlos Asp explora chão e parede, ao grafar a carvão corpos circulares rumo ao sem-fim. Nina Moraes faz do desenho trepadeira, de onde nascem os seus personagens. James Zortéa sobrepõe planos e projeta sombras de um jardim animado no espaço subterrâneo do DMAE.

Abertura: 4 de março, às 19h
Encerramento: 26 de março de 2008.
Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 17h30
Local: Galeria do DMAE - R. 24 de Outubro, 200
Mais informações: http://dmaegaleriadearte@blogspot.com