quinta-feira, 8 de julho de 2021

Exposição LINHAS CRUZADAS, Lilian Maus

Como surge um mito?

Transitando entre as linhas de verdade e ficção, a artista visual e professora do Instituto de Artes da UFRGS, Lilian Maus, monta uma atmosfera quase suspensa entre mundos para lançar sua exposição de inéditas, denominada Linhas Cruzadas. Ela marca o início da programação de 2021 da Fundação Força e Luz, antigo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, que passa por um processo de reestruturação. O trabalho foi desenvolvido durante a Residência Artística Casco (financiada pela Lei Aldir Blanc) em fevereiro de 2021. A artista, que já pesquisava a região do Litoral Norte Gaúcho há mais de oito anos, contou com a colaboração da comunidade de Osório e do distrito de Passinhos para realizar o conjunto de obras em escultura, audiovisual, fotografia e pintura que serão apresentadas na mostra. Segundo a artista, o trabalho busca compreender e interpretar esta fascinante paisagem através dos caminhos percorridos por terra, água e ar no desenvolvimento da região. Para tanto, Lilian utiliza-se de documentos do Arquivo Histórico Antônio Stenzel Filho, bem como de álbuns de família, oralidades e lendas dos moradores para delinear este território. Além de muitos materiais históricos do Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, como mapas dessa região. O objetivo do projeto é compreender, através da escuta e da sensibilidade artística, como se relacionam mitos e relatos históricos nessa paisagem de traçados desenhados por carretas, cataventos, trilhos de trem, linhas telefônicas e de transmissão de energia, além de embarcações nas hidrovias lacustres. “No fundo, essa exposição está falando sobre redes de conexão entre pessoas, entre tecnologias, entre artesanias, em diálogo com outras linguagens de comunicação e desenvolvimento socioeconômico”, explica. A sala Arquipélago, da Fundação Força e Luz, será ocupada por mais de 30 jangadas produzidas a partir da experiência da obra Ygápeba (jangada em tupi guarani), na qual Lilian Maus fez a embarcação flutuar em chamas pela Lagoa dos Barros, com o intuito de criar mais uma lenda urbana nesta paisagem cultural. No dia 11, às 12h, vai acontecer uma Live Vernissage no instagram, onde a própria artista mostrará uma de suas instalações. A mostra ficará aberta à visitação de 11 de maio ao dia 12 de junho, de terça a sexta, das 10h às 19h. Para visitas mediadas é preciso se inscrever através de um formulário que está na bio do perfil da instituição no instagram @cccev_cultura. Podem ser agendadas datas de terça a sexta, das 14h às 18h, com grupos de no máximo 6 pessoas, porém a inscrição no formulário é individual. Serão seguidos todos os protocolos da Secretaria de Saúde, portanto essa programação pode sofrer alterações. Sobre o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo Retornando às raízes, o espaço cultural adotou, provisoriamente, o nome de sua nova administradora: Fundação Força e Luz. Ele continua abrigando o Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, o Memorial Erico Verissimo, o Auditório Barbosa Lessa e as salas multiuso na mesma sede: Edifício Força e Luz, Rua Andradas,1223. Comunicação: Reni Villamil

Lilian Maus no Espaço InComum (FURG) - Poéticas de Travessia: Arte, Sociedade e Educação.

 No vídeo-documentário Lilian Maus apresenta sua poética de travessia, apresentando os trabalhos artísticos realizados especialmente últimos 10 anos. A artista fala de seu processo de pintura da séria área de cultivo e os caminhos de criação do jardim à paisagem. Apresenta o processo criativo do Projeto LINHAS CRUZADAS, desenvolvido da Residência Casco (Lei Aldir Blanc) e apresentado em exposição individual na Fundação Força e Luz em maio e junho de 2021.


_________ O projeto do Núcleo de Exposições, tem como objetivo realizar sistematicamente, a administração dos espaços expositivos, situados no Prédio das Artes do Instituto de Letras e Artes e da galeria de Arte da FURG, Espaço Incomum, situado no Centro de Convivência, na área de Artes Visuais. O Núcleo de Exposições objetiva também propor, fomentar e difundir a arte para a comunidade acadêmica da FURG e região de abrangência da mesma; estimular a criação artística e fruição cultural; possibilitar o contato com obras de Artes Visuais; instigar a experimentação em arte; produzir um apoio ao ensino dos alunos de artes visuais; e promover a construção cultural de bens simbólicos para a comunidade acadêmica em geral e para a população externa à instituição. O projeto, em sua atualização, também visa atender à Lei Municipal 8445, 07 de novembro de 2019, quanto à promoção e divulgação das culturas caigangues e guaranis. Também estaremos dando atenção à Lei 10.639/03 e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, a qual ressalta a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira, bem como atender ao plano nacional de educação em direitos humanos e ao que rege a normativa da universidade quanto aos seus planos pedagógicos, no qual devemos desenvolver políticas estratégicas de ação afirmativa nas IES que possibilitem a inclusão, o acesso e a permanência de pessoas com deficiência e aquelas alvo de discriminação por motivo de gênero, de orientação sexual e religiosa, entre outros e segmentos geracionais étnicos-raciais. _________ EQUIPE - Núcleo de Exposições: Prof.ª Drª Janice Appel - Coord. do Núcleo de Exposições do Instituto de Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Sophia Hiriart - Estagiária no Núcleo de Exposições - ILA - FURG. Yuri Lucas - Bolsista EPEC do Núcleo de Exposições - ILA - FURG. REDES SOCIAIS: Facebook: [
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