sábado, 24 de janeiro de 2009
"Prisioneiros de gotas d'água, não passamos de animais perpétuos." (O Espelho sem aço, de Max Ernst)
Sua boca estava seca, mas só havia espaço para meio copo d'água.
Sem entusiasmo beberia com goles miúdos o líquido neutro.
Ao entrar na cozinha, avista com desdém o galão d'água vazio.
Resolve então abrir a geladeira:
"Tudo vazio.", pensara ela, já refém da água de torneira de Porto Alegre.
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