(Foto de Túlio Pinto dos meus trabalhos da Série Devaneios, exposição da Subterrânea na ESPM - PortoAlegre 2008)
Quem dentre nós não sonhou, nos seus dias de ambição, com o milagre de uma prosa poética, musical, sem ritmo e sem rima, flexível e desencontrada o bastante para adaptar-se aos movimentos líricos da alma, às ondulações do devaneio, aos sobressaltos da consciência? É sobretudo da freqüentação das cidades enormes, é do cruzamento de suas inumeráves relações que nasce este ideal obsecante.
Charles Baudelaire
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