sábado, 8 de março de 2008

Migrando para o Blogger

Hoje resolvi migrar definitivamente para o blogger, depois de problemas consecutivos com o antigo servidor. Espero dar continuidade aos rabiscos que vinha traçando desde
2005, que podem ser acessados (ou não!!!) em http://blec.lec.ufrgs.br/page/lilian.

O exercício diário tornou-se um bom vício.
Devo-lhe muito de mim.

Resolvi publicar de início um texto que produzi para a exposição Desenhos no Plural, realizada no DMAE, em Porto Alegre, do dia 4 ao dia 26 de março de 2008. A produção da mostra é de Juliana Lima, com quem mal iniciei uma parceria, mas já me encanta. Agradeço a todos que contribuíram, em especial, a cada um
dos artistas participantes.



Desenho no Plural – Exposição Coletiva

Quem de nós nunca recorreu ao desenho para expressar uma idéia, ou até mesmo para localizar-se na cidade? O desenho, que surge como a primeira forma gráfica de expressão do pensamento, ao longo de sua história, adere novos meios e formas.

Desenho é linguagem, pensamento, ação. Às vezes, ele flui num único golpe. Tão logo nasce como pensamento, escorre pelas veias, vertendo pela caneta em direção à superfície marcada.

Feito de linhas ou pontos deslocados, o desenho registra o atrito do corpo com a superfície, marca um percurso, onde a linha é o limite que poderá ainda borrar-se. Inscrita ou projetada, a linha diferencia campos, organiza o espaço e as idéias.

O desenho revela pela sombra por pertencer ao mundo das projeções. Nele lançamos nossos espíritos e também gravamos nossas memórias. Para tanto, é preciso criar estratégias e métodos. No meio do caminho, alguns projéteis são lançados e outros perdidos.

Com a linha nas mãos, Nathália García projeta/instala sua teia planificada sobre a galeria. Através de monotipias, Letícia Costa Gomes convida-nos a caminhar com os olhos em seus labirintos. Tchello d'Barros captura linhas imaginárias nas superfícies de contato do corpo. Gerson Reichert apodera-se de um convite para lançar palavras, encobrir superfícies e deslocar sentidos. Carlos Asp explora chão e parede, ao grafar a carvão corpos circulares rumo ao sem-fim. Nina Moraes faz do desenho trepadeira, de onde nascem os seus personagens. James Zortéa sobrepõe planos e projeta sombras de um jardim animado no espaço subterrâneo do DMAE.

Abertura: 4 de março, às 19h
Encerramento: 26 de março de 2008.
Visitação: de segunda a sexta, das 8h às 17h30
Local: Galeria do DMAE - R. 24 de Outubro, 200
Mais informações: http://dmaegaleriadearte@blogspot.com





4 comentários:

Galeria de Arte do dmae disse...

Fundir palavras e imagens não é uma tarefa fácil, mas visitar o novo blog da Lilian, além é claro do seu trabalho em poéticas visuais, é perceber que pra essa artista essa fusão é como uma brincadeira, não gratuita, mas tão fluida como as cores, linhas e palavras que deslizam sobre o papel. Parabéns!
Juliana Lima

eml7171 disse...

oiiii.

é, tá na hora de migrarmos mesmo
aliás, já passou da hora

tenho que por em prática esse xerício diário tb.

bjs

Lilian Maus disse...

Oi Luke!!

Sim, agora espero manter atualizado
meu bloco por aqui. Estou com saudade tua! Bj

Lilian Maus disse...

Ju, valeu pela força. Tem
sido maravilhoso manter contato
constante. Bjão!