quarta-feira, 9 de março de 2016

Don't Sleep, There Are Snakes: Life and Language in the Amazonian Jungle

Os Pirahã não tem horário fixo de sono, dormem quando o sono vem, sempre há alguém acordado na tribo. Em um lugar cercado por cobras, essa "falta de regra" colabora com a regra maior de manutenção da vida.

Daniel Everett, antigo aluno de Chomsky, colocou em xeque a teoria da regra universal aplicável a todas as línguas faladas no mundo. Os Pirahã (tribo da Amazônia) usam apenas oito consoantes e três vogais, mas o seu idioma possui grande variedade de tons, sílabas longas e sílabas fortes, e eles podem usar recursos como cantar, cantarolar baixo ou assobiar conversas inteiras. Os fonemas incluem também sons lamentosos nasais, respirações curtas e precisas e sons feitos com estalos ou simplesmente por bater os lábios. As diferenças de significado entre palavras pode depender apenas de mudanças de volume: "amigo" e "inimigo" diferem apenas no volume de uma única sílaba. Os Pirahã também não têm palavras para designar números ou quantidades – termos como "tudo", "cada um", "cada", "muito" ou "pouco" -, algo que era considerado comum a todas as línguas. https://www.youtube.com/watch?v=v7Spzjh9QgA

Nenhum comentário: